sexta-feira, 18 de julho de 2008

Para: Deus

Um ar gelado, é a frente fria que vem
sempre que aquele medo nos pega de jeito
na calada da noite, na calada vida que exige apenas ações.
E nessa que eu aposto é necessario as vezes chorar e pedir a Deus,
que não nos deixe, não deixar de ver que somos nós mesmos,
sempre nós os problemas e soluções.
Tudo esta na mente, e a vida nunca mente ao que projetamos,
mesmo sem saber, fazemos certo e errado.

Sabe eu,
ouço o ruído quieto e frio da geleira,
ouço desafios que não são de brincadeira.
Erguer o peito, suspirar a vida pulsante
na dor, felicidade e no temor é só para
quem pode.

Sinto um frio dos pés a cabeça.
É Deus quem me chama mais uma vez.
Eu escuto sua voz e sinto sua vontade a me convocar.

Mas eu, Deus, sera que eu posso?
Duvido de muitas coisas aqui,
só sei que me afogar não vou e
a cada dia percebo que neste
sentido , você não podes fazer nada.
Sou eu quem devo me salvar,
eu que devo sair.

Deus, me desculpe se não sigo tuas ordens,
sou apenas um moleque e sempre serei,
um errante de primeira.

Hoje me perguntei o que um homem,
e um coração, devem fazer para não sucumbir,
para sobreviver e viver?
Eu sinceramente não sei.
Espero apenas que o Senhor me mande a
famosa e contestada luz dos céus para
me iluminar e finalmente eu poder seguir o caminho,
descobrindo em tuas palavras a verdade
incontestavel da vida, do amor e das virtudes.

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