segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Porque não consumir

" Seu moço, eu entrego esse rapaz nas mãos de Deus, ele não tem jeito e temos que ter cuidado com ele." Ouvindo esta frase, comecei meu dia!
Em situações em que somos pegos desprevinidos e tocados, é que conseguimos enxergar um mundo a nossa volta, notar que estamos amarrados pelas circunstancias e que não adianta se debater, muito menos se bater contra a parede ou contra os inimigos.
Em uma narrativa subjetiva anexa ao nosso subconsciente vamos desvendando as pegadinhas e aprendendo que quanto mais queremos, menos podemos!
É impressionante a capacidade das pessoas de causarem o mau, principalmente a si proprias... Traçando um paralelo do nosso carater com o mundo moderno, fica evidente que valores morais, antes tidos como regras para o bom convivio social, hoje não existem e outras formas de convivencia passam a ser valorizadas. O ser Humano não mudou, a sociedade não mudou e tudo que existe hoje, sempre existiu e sempre vai existir nas sociedades antigas, vai nas atuais e modernas, porque a nossa essencia não muda, nunca vai mudar. Faz parte da nossa espécie, ter o dom do raciocinio sem controle. Se a liberdade que nos é dada hoje, por estimulos comerciais , interesses de governos e companhias para consumir e gerar demanda, capital e formar marcas com o intuito de vender, nos fosse dada no século XVIII, certamente seria a mesma coisa. Somos humanos e totalmente vulneraveis.Os três mosqueteiros fazem parte da lenda mais mentirosa que ja exixtiu. Só através do individualismo que podemos salvar o coletivo. A consciencia coletiva é a mais ignorante e futil e não consegue desenvolver-se por si só.

Não condenar, acredito, deve ser o ponto de partida para desenvolver qualquer interpretação sobre nós mesmos, no entando, não podemos nos safar facilmente de nossas responsabilidades para com o proximo e com nossa sociedade. Os conservadores condenam a falta de moral, o consumo execessivo, desregrado e selvagem. Os não-conservadores, tem uma outra otica e por não existir certo e errado, se formos colocar em estatiscas as opiniões de todo mundo, é que ficamos em uma grande encruzilhada.
Moral, afinal de contas, o que é moral? Lembra daquela frase batida de que amigos e pessoas que confiamos não enchem uma mão? Então imaginem que conhecemos milhares de pessoas e que confiamos apenas em 2, 3, 4... qual será em um percentual, o numero de pessoas que confiamos? Será que é assim? O problema dessa baixa confiança, será apenas uma questão de lealdade, afinidade ou a o fato de conseguirmos notar um bom carater naquele proximo? Será que somos em poucos mesmo à nos unir?


Continua....

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