terça-feira, 14 de agosto de 2012

RICO

Sim eu me sinto preso. Algumas cartilhas da vida simplesmente não me servem. Não consigo conceber a ideia deste mundo contemporâneo, onde se trabalho para alguem, devo servi-lo, curvando-me a suas vontades e automaticamente limando aos poucos minha liberdade e minha vida. Mas perai... Posso pedir demissão! Não, não pode! Sem o dinheiro, você não vive. Ou vira um aventureiro sem rumo e destino, ou aceita a submissão e seja aplaudido por todos, pois afinal de contas isso é o certo, não é? Prefiro morrer a viver nas mãos de outras pessoas, prefiro secar a aceitar gritos e ordens para do enriquecimento alheio, ou o meu próprio. Quero ser um perdedor, um não seguidor, um contraventor que jamais vai abrir mão de pensar! Mesmo fazendo sempre tudo da forma errada, não vou aceitar! Mesmo assim, gosto de trabalhar, de realizar e viver... Isso que não consigo conciliar e fazer! Será que nesse mundo, meu espaço vai existir? Será que a liberdade vai existir? Se me conformar vou morrer na ambição alheia!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Estão dificeis, muito dificieis estas situações. Nao posso mais conviver com essa insonia e angustia. Por favor, so algumas horas de paz. Imploro nao ser o resultado e sim a soma. E de sono possa acabar deitado ali... com voce. Olhares me desafiam a pensar que não sou, um poetinha sem vergonha lasarento que satura as cabeças alheias com as mesmas palavras. Uma pessoa realmente sem nada a acrescentar, um alvo para a depressão que tomará sua vida. As vezes acho que os olhares denunciam isto. Por mais que tente argumentar, fazer e mostrar, o olhar nao muda e a cada dia mesmo que nao diga, parece-me ser verdade. Quero conseguir dormir, só essa noite! Amanha acoraderei melhor e com fé pensando que é só um simples momento de falta de sono.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Meu Bandolim

A tarde era turva, mas brilhante... Caminhei, subindo a rua em busca da flor, não valia qualquer uma, procurava aquela mais linda, aquela que representasse tudo o que sentia. No caminho via rostos suplicantes, expressoes embebecidas e errantes, expressões de mim mesmo, grintando, implorando uma canção. E eu, não consegui mais lhes entregar, pois faltava-me a canção, o amor pra cantar. Fui tentando devagar, caminhado sozinho sem jamais negar, mesmo que um simples olhar! Faltava-me o bandolim. Ja tive um! Na verdade dois, um melhor que o outro. Um tocava mau, mas com amor e empenho, o outro era de melodia fina e refinada. Lindo. Quando se partiu ao meio, caido da estante, senti representar tudo o que se passava! A canção se foi, junto com o que me move, o sonho! Não podia mais tocar o bandolim errante. Meu consolo era que o segunto ainda vivia, tão irreal como o desejo do primeiro, e sua melodia, as vezes, insistia na minha mente. Pena ele nunca existir de fato, igual a coragem que eu tinha! Mais pra cima, sobre olhares, melodias e desejos, tentamos olhar as flores, que jamais existiram, e buscar dar esperança a todos que cobravam... Acho que foi em vão, pois mesmo com a flor mais linda que achei, continuo sentido medo. Não poderei mais escrever, nem tocar meu bandolim, uma lagrima sincera sai de mim, pedindo mais coragem pra chorar. Faltava-me ali, o que sei que por toda minha vida vou buscar, enquanto viver, poderei somente sonhar! Quem sabe o olhar me persiga, por todo sempre para que assim possa aprender a nao temer mais. Vou consertar o bandolim, pra ele me arrumar, e para a flor, somente o sol e o amor.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Só Silêncio!

Por fora a calmaria. Parece tudo tranquilo.

No entando, o que me parece calmo me da calafrio!

Mas aqui dentro tudo gira.

e a tontura transparece em minha vida

É sim. É não. É, com certeza, talvez.

Se há dúvidas, há triste ausencia e solidão

Qual o sentido? Não faz sentido. Não há sentido.

E desesperado, silecionsamente, permaneço sentido.

Ou será que há?

O que será, se não estou só.

O que será se meus olhos não são só meus,

e a falta de palavras me ferir no escuro sem que eu perceba!

Ainda em silêncio… procurando respostas.

Se precisar, posso ajudar!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sem animação

Não há movimento,
efeitos e indiscrição!
Ha sentimento, de saudade
e reboco inspiração.

Não há compartilho
nem susurros e ação,
só revolta, ciúme e
palavras sem razão.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

C D Parou

Em oração póstuma,
oração de sentimentos perdidos
Solicitei mais palavras
solicitei a compreensão.
Quanto mais caminhos de festa,
mais fugas à desta visão.

Onde há de existir o som?
Onde a dúvida e perdão.
Não sou de perdoar,
assim como sou perdão.

Caramba! quanta poeira subiu,
quanto tremor reviveu em céus
pregados eternamente lindos,
em sol iluminado, que prevê verão.

A frente, um quartel isolado,
e o habitue da não guerra,
acostuma mal o soldado.
Mas em dia nublado a corneta soa,
pois tudo que foi promessa,
hoje é um pressagio ilusório.

Quero só ver como vai ser.
To aqui olhando e esperando
o por do sol, mas não!
Sem para ver beleza, Chucro!

É a sombra da noite que vem, natural!
Mas hoje não sei o que será!

Mas como sempre,
Errado homem de pé toro,
estará com sua luz,
querendo e vendo,
a outra se apagar.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Contra a Edição.

Endinheirar-me ó tentação,
pois renego a vontade de querer
e busco a insesante solução,
e revisto o corpo a comparecer.

Obriga-me vida a transformar,
a deixar de ser para tentar,
na luta frenética e errada,
não vejo a verdade dessa estrada.

É preciso esquecer o certo,
para ser um ser que será,
e a sensatez viva no canto,
da mente por muito ficará.

E no carnaval de sentimentos,
que se escorrega em todo corpo,
em reluto a sorrir das nove as oito,
vive-se vida de pele carne e osso.

Assim existe-se o questionar:
Tem que ser assim,
como dizia o meu pai?
E fazer e se entregar.

Difícil se entregar,
repetidas palavras
vocabulário escasso
de origem fracasso.

Assim que será!
Até não mais ser.

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