terça-feira, 15 de abril de 2008

Autoreflexão/autoconhecimento/autolocomoção/autoretalhamento

TENTANDO COMPREENDER

Um perto vazio e atordoado,
A mente rasgada de pensar
O porem do amor sempre tachado
E a esperança a se questionar.

No vai e volta da incerteza
Buscamos a plenitude do infinito
E o cotidiano segue as leis da natureza
Que no não se pré-feito se faz bonito.

E nesses passos do acaso
Vemos a vida pulsar
Vemos a vida tomar
Dinâmica, estática como a flor em seu vaso.

Sem lei e sem regra
Uma permissão ao tropeço
Comprando valores de quebra
Ganhando conceitos de avesso.

Já é tempo de compreender
Na certeza de se conquistar
Inconsciente e lúcido a ver
Naquela que a vida e amor apresentar

Traçando sempre derrotas
Batalhando sem porque
Lho, me, tu, vá, lhas,
Não entendendo mais o que.

E se sentindo sozinho
E se sentindo completo
No vai e volta da incerteza
Se compreende sua beleza

Na beleza que me cala
Na beleza que me inspira
Meu clichê sempre me fala
Que não há vida para onde não se respira.

Cego então vendo luz
Compro-pósito sou a luz.

Raphael Taricano (Tari)

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