quarta-feira, 9 de julho de 2008

Janaina

Quando se vira, suspira um mundo
E em seu sorriso oculto almeja o maior
Idealiza por si só a paixão e
nela encontra sua energia vital.
Sensível a liberdade, conhece a arte.
Ela é humana, é mortal e também,
a qualquer um e a todos não mostra-se total.

Mulher questionadora e impositiva que
em suas ideias, julga todas as vidas.
Sabe ouvir, quando lhe convém,
e quando se vê errante, toca em
sua mente o tom maior da razão,
sobrepondo a emoção, engolindo-a
ou não, de acordo com a pronta intenção.

É meiga, linda e de gestos grandes.
Sabe ver, e se entregar, sabe amar.
Ama atenção, afinal é atriz e emoção.
Não se pode não olhar, não atentar
Senão, um furacão de fúria e indignação,
a toma questionando a situação.

E na carne se vê a vida...
Consumindo a paixão
Com intensa reação ao que
principia a tentação.
Ao fim da relação de paixão
de corpo coberto e acolhido,
na cama suada e vivida,
ela se vira de lado,
expondo sua grande ferida.
Ferida de ser sensível e doce,
amante voraz.
Minha menina, mulher.
Amo-te, por tudo,
pois em mim faz me ser
MAIOR

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