quinta-feira, 28 de agosto de 2008

A rima desconexa da Saudade

O Sal destas terras, prometem boa safra,
Em analogia à conquistar eu planto a semente.
Em virtudes esquecidas do coração eu lembro.
Em virtudes descobertas me fortaleço.

Saudade cruel, que me mata de amor,
Vide vida passada, vide vida presente,
As vezes em contextos deste intenso calor
Me pego a pensar distante, longe e ausente.

Fixo a atenção nos tijolos deste instante,
preocupações isolam o velho edificio,
sento em bancos diferentes, penso,
e é dificil lembrar dos sorrisos, assim.

Como as brisas quentes do verão que volta,
lembro de batidas broncas no meu ouvido
Zunindo, zunindo na mais pura expressão,
assim eu volto em sonhos, na aritimia do coração.

Crio, ponho, amo e canto.
E nos espaços inescrupulosos do tempo,
vejo a barba do velho amigo,
crescer sem controle e sem cor.

Saudade crua, limpa e bela,
As vezes lembro do perdão que ganhei,
lembro do aperto de mão, do abraço irmão.
Fonte eterna de força, contrui na velha capital.

Desejo em breve rever meus irmãos,
em breve os provedores de minha vida.
Desejo ser sempre eu, com a saudades,
com as metades e sem feridas.

Saudades da minha Familia, Amigos, Irmãos, Cidade, Ventos, Sons, Caos, e tudo que vem junto!

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