Ode to Joy

Existe um poder maior que não é facilmente desvendavel. Todos nós somos puros, inclusive quando erramos, inclusive quando somos maus e queremos errar! Somos inocentes nesta terra. Para uns, a emoção esta na canção de Beethoven, no apice de Ode to Joy voando no ar em direção à velha senhora carregando a criança, aos sorrisos inocentes e iluminados. Parece a porta do paraiso se abrindo em mil vozes cantando e louvando mil anos de vidas vividas, mil vozes cantando à sabedoria de saber sorrir ao sorriso. Inexplicavelmente a emoção ataca e irriga cada canto do corpo, passando por pernas, braços, mente, pés e mãos até chegar no coração. E como reação existem lagrimas, existe o calor, mesmo que no frio... Este é o momento de total alcançe da felicidade plena e completa, pois ai vemos que não existe nada maior que esse amor todo, nem medo que possa ser mais forte. Idai se qualquer coisa mais acontecer? Se o céu ja foi descoberto e esclarecido, como quando o tempo abre depois de uma tempestade de verão. Fica aquela temperatura ideal, o céu recentemente azul, o sol da tarde brilhando com o puro intuito de dar luz e trazer segundos incriveis de plenitude e calor.
Não existe maudade, nada vai nos provar o contrario.
É tão bom olhar nos olhos das pessoas, olhar bem no fundo e ver tudo que existe dentro daquele ser, desvendar tudo que você pode ganhar de bem, da mau. Quando bom, sente-se a verdade e a inocencia e confia que aquele ja se salvou, ou melhor, ja alcançou em muitas de suas vidas que viveu, a paz e tranqulidade de não se abalar quando ensina ao mundo que a bondade é o caminho, que a verdade é o caminho, mesmo que todos olhem e o condem de inocente, um bobo, mesmo que ele se ache um bobo, ele é a prova maior de que existe algo além do que podemos ver, de que Beethoven, a senhora e o bebê, são a porta do céu que temos em nossos corações. Quando olhamos no fundo dos olhos de um semelhante e sentimos um mau, um grande mau, que nem da para ver a bolinha preta dos olhos, por mais que nos esforcemos , sentimos que este tem o grande privelegio de buscar a verdade e bondade mundo afora. Tem o grande privilegio de encontrar e sentir-se um dia, pleno para perceber a sensação de que viu o céu e o prazer de viver. Não há diferença nenhuma entre o quem viu e quem não viu... Todos exatamente iguais, apenas em estagios diferentes. Os que viram e não souberam compreender os que não viram, certamente precisam se esforçar para ver mais.
Valemos mais do que acreditamos, somos muito mais quando amamos!