Chocolate com Morango
Hoje, eu queria fugir do mundo,
me esconder em uma caixa pequena,
ficar lendo mentirinhas juvenis
e esquecer dadivas que não são minhas.
Quem sabe no percurso da imaginação
eu retome a lucides perdida em versos.
Perdido e no avesso escreverei rimas,
pedidos de amor ao cotidiano comum.
Quem sabe eu consiga virar a melodia
que vive livre pelo ar, solta por ai,
encantando e iludindo corações
A espera de sua voz para viver.
Vou bater em todas as portas,
serei um tonto, sem logica,
destemido e admirado nos bares,
na vida e por qualquer um.
Se em uma canção qualquer
estiver a melodia lacrada
sobre versos de alencar,
pra caixinha voltarei
e raivosamente vou gritar,
esperando que ninguem me ouça,
Jamais!
A saida deste vicio circuloso,
é a porta colada na minha boca
que pode regenerar e recriar,
a vontade de não desistir.
A paciencia me abandonou
A calma foi junto com ela
A sanidade ficou taxada,
e a vontade destruida.
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